sábado, 17 de março de 2007

Maldito Amor

Maldito seja pra sempre o dia
Que te vi pela primeira vez
Que na minha vida, fazer parte tu irias
Maldito seja: por ti me apaixonei

Maldito seja o cego amor
E a paixão devastadora
O “ eu te amo”, falso clamor
E as juras arrebatadoras

Aproveitaste de minha inocência
Aniquilando minha razão
Com essa tua falsa decência

Quiseste destruir meu coração
Mas pagarás as conseqüências
Por tua maldita sedução
Uma garrafa de vinho
Dedilhadas de violão
Num quarto escuro, sozinho
Um poeta e seu violão

Não há pra ele melhor lugar
Para suas loucas criações
A bela morte, a despertar
As mais diversas sensações

Diz ele:- que posso esperar eu?
Neste mundo de destruição
Sem amor, nem pra chamar de meu

E com indiferente coração
Pergunta, olhando pra Deus
- Será que tens sempre razão
?

Um convite a traição

Um convite a traição
Propuseram para mim
Uma rosa de sedução
Disseram ser eu assim

Um convite mais que tentador
Uma proposta ademais indecente
O cara é belo, ser arrebatador
Comprometido, perigo iminente

Este convite não hei de aceitar
Não pela sempre satisfação
Que tenho de dar pra sociedade

Mas, sim, por Jesus amar
E por alguém ter sinceridade
Não cederei ao convite a traição.

Amantes à moda antiga

Bela rosa na mão
Um poema na voz
Um singelo coração
Apenas eu, tu, nós

Tu és o herói, eu sou a mocinha
Tu és o cavalheiro, eu sou a dama
Para você, sua rainha
E minha alma te ama

Guarda-me bem no coração
Ama-me pois eternamente
E que o mundo nos bendiga

Por nossa linda união
E seremos pra sempre somente
Amantes à moda antiga.

Numa noite Gelada

Numa noite gelada
No tic-tac da hora
Clamo eu desesperada
“ Vem amor sem demora”

Está pronta a minha cama
E macia, como tu vês
Oh! Anjo vem, me ama
Como na primeira vez

Dá-me um beijo ardente
Desnuda meu corpo, meu ser
Percorra minha pele quente

Deixe-me louca de prazer
Até que eu diga baixinho assim:
- Quero ver-te dentro de mim
.