quarta-feira, 6 de julho de 2011

Em Tabira, a saudade agora é outra:

Saudades...
...É não acordar dando bom dia para Ane...
... É não ouvir 'tá lindooooo' de Bia...
...É não provar do tempero de Tati...
...É não acordar cedo pra ir para a Facul...
... É não poder atender o interfone e escutar: é Gabriel, ou Lia, ou Rebeca...
... É não ter trabalho nenhum para fazer...
... É não comer aquele rocambole de chocolate da casa do bolo...
... É não ter que reconectar o roteador toda vez que a net cai...
... È não ter os vizinhos visitando...
... É ir para a Igreja e não ter o Fonte de Júbilo para cantar...
... É não ter 102 opções só da Assembléia de Deus para frequentar...
...É não ter os jornais da Bahia e de Pernambuco pegando em seu Televisor...
... É não ter opções de rádios para escutar...
... É não ter Shopping...
... É não ter Sub Way...
... É não poder ter orla...´
... É não ver a risada de Klývia, as músicas de Kassius, as ondas de Lourivan, os cachos de Gehazi...
...É não ter que ouvir falar em Coesão, em Sustentabilidade, em Descartes, em Freud, Wundt, Nietzsche, Marx, raças, minorias... é TErrível!
... E finalmente: É não precisar ligar para casa três vezes ao dia reclamando que está morrendo de saudades do povo de casa, da comida da avó, das chatices do irmão, do colo de mainha, de belisco e safira...

Saudade dói muito galerinha!
e eu só vivo com saudades...
Eita Vida bandida!

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