Uma das coisas que amo é falar sobre o artístico, isso é fato!
Quem me conhece sabe que sou uma profunda admiradora desse mundo chamado artes: cinema, música, teatro, poemas, prosas, culturas, comunicação...
Parafraseando o comercial da McDonalds, eu "amo muito tudo isso!"
Também pudera, nasci na geração 80, herdei de meus pais o gosto por músicas boas: de mainha, o gosto do nordestino forró pé-de-serra, de painho, o samba de raiz que embalava os dias do proletariado paulistano, além do mais, dormia ouvindo música clássica. Fui criança e como tal amei Xuxa e o Balão Mágico fazia tudo ficar divertido e superfantástico, ah! quantas vezes queria embarcar nesse balão!
Vem a adolescência e, com ela os gostos musicais. O novo juntando ao velho: vem o rock pesadão, o romantismo exagerado, o dance dançante e claro, grande influência da música evangélica (que hoje ganhou status no mercado e chama Gospel).
Vem a década de 20 para mim, e com ela a paixão por músicas da décadas de 20 à 50 do século passado. Curtindo as músicas que embalavam a juventude da Laura que imagino eu, tinha cabelos curtos e negros, usava salto, rouge, batom vermelho, roupas cheias de cores e babados, saias que não ultrapassavam o joelho enfim, uma mistura da inocência das vestes com a loucura da época que a mulher começou a galgar seus primeiros passos de destaque no cenário nacional de todas as formas.
A verdade era que a neta tirou do baú imaginário da avó todas as memórias musicais que estavam empoeiradas e as colocou no seu mp4.
Aliás o meu mp4 corre o mundo: a Europa, a Ásia, a África, a Oceania e a América estão representadas de alguma forma. É a união do antigo e do atual, de culturas, raças e religiões, ainda serei mais ousada: Obama, Lula e Ban Ki-moon que me permita falar,
"Mais democrático que meu mp4, nem a ONU!"
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