Bilhete de uma apaixonada incontida.

Cada vez que penso em ti, saudades vem à tona...
Quero te beijar, te abraçar
quero que haja união...
... Não de corpos, mas de almas...
Não te quero só por uma noite,
te quero pra toda a minha vida.
És meu tesouro da minha vida precoce mas ao mesmo tempo, tardia...
És tudo, um infinito de ilusões e universos paralelos...
Quero ser seu presente tão sonhado no seu passado
e tendo a conviccção que nosso futuro esta marcado
No enorme livro do Destino (maktub?)
Sim...
... Serei sua mulher, amante, mãe, amiga
Tua carne, tua bebida
Com todo o amor dessa vida
para te dar de bandeja...
Amo-te...
... E tenho certeza que me amas também,
se for necessário, desbravo geleiras de desertos
mares, oceanos e rios,
te esperarei, me guardarei até o dia
que perante a Deus e homens
faremos nossas istas nupciais
Sim!
Uma união que nada nem ninguém,
nem mesmo a solene morte...
irá separar...

Esse meio poema, meio prosa foi escrito no inverno de 2004, em meio a política do Muda tabira e a revolução de minha existência. Era votos de amor que alguém desprezou (coitado)...
Hoje, nem sei porque escrevi isso... na época, o amava (pelo menos achava) e o queria.
Em meio a revolução que pairava na minha cidade e na minha vida, fizemos juras de amor... Pena que a promessa não foi grande o bastante para nos fortelecer na primeira marolinha que veio...
O romance dos meus 18 anos acabou, com direito a chamá-lo de fracassado rasgando nossas fotos (Porque será que Almodóvar não descobriu isso... que roteiro!).
Acabou, foi-se, morreu, o castelinho de areia de Dengo e Bebê foi sorrateiramente destruído por um copo de água...
Acabou...
Como diz no jornalismo: Deadline
Como diz os policiais: "A casa caiu...Perdeu!"