"Mensagens vindas do íntimo, memórias de felicidades e loucura: não há como amar sem dor!!!"
domingo, 6 de fevereiro de 2011
A descarga dominical.
Fazer o bem sem olhar a quem. Esse é o ditado popular que mais ouvi em toda a minha vida e, essa necessidade de solidariedade se estende até hoje em minha vida.
Apesar desse meu espírito de boa vontade e do desejo de ver a humanidade com o máximo de bem estar possível, não significa que eu fique apregoando aos quatro ventos o que eu faço ou deixo de fazer, e isso inclui a falta de não ter o que fazer (ou mostrar) de algumas redes de televisão Brasileira.
E por falar em TV brasileira... O que vemos no domingo: um monte de "ô locos", choradeira, mulher pelada, choradeira, palhaços que (fingem) se importar com os outros e... mais choradeira. É como se chegasse a um restaurante e me deparasse com lavagem para porcos e comida azeda... Se comer já sabe: é indigestão na certa. A única salvação é o Pânico na TV (meu mal necessário).
E as músicas? Entre "vou nãos" e "vou sim", mostra que "a meia noite vai rolar, não desliga o celular", São tarrachas a furar meu cérebro e causando horríveis surpresas na minha audição. Que saudades dos festivais de música e do velho Gonzagão!
Mas... como não sou uma crítica televisiva, voltamos ao meu pensamento inicial. Pois bem, lá estava eu mexendo no controle da tv procurando alguma salada menos mofada quando paro no canal 7. Eu ri horrores com as piadas do Nairon e pensei "finalmente um domingo sem descarga".
Lamentável engano. Começou de mansinho... de 600 em 600 quilômetros até chagar na França. Depois o cúmulo da bestialidade e do sensacionalismo humano. Era uma moça cuja destino tinha lhe pragedo uma infame peça, onde um barco arrancou seu couro cabeludo e com isso, sua auto estima pois, para 90% das mulheres, o cabelo é a moldura do rosto. Prato cheio pra redação, vamos explorar, até porque na Serra Pelada da Imprensa Marrom, tudo que é sensacional reluz tal qual o ouro.
E vamos levar a moça pra São Paulo,
e vamos expô-la ao ridículo nas ruas da Avenida Paulista,
e vamos dar um vestido de tule pra coitada,
e vamos dar um sapato para a cinderela inventada,
Vamos trazê-la so nosso mundo. O mundo hostil do consumismo onde quem vale é quem tem enquanto nós somos a massa que querem manipular.
Tudo lindo, a massa aplaude enquanto o bobo da corte mostra outras fariséias cortando seus cabelos para doarem e com isso ter um lugar a direita de Deus.
Coisa perfeita, que lindo, é emocionante...
E assim caminha a humanidade, a TV finge que mostra o bom, a massa come o estragado, será que sobreviveremos?
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2 comentários:
amiga, seu blog esta maravilhoso! tem um conteúdo de primeira. parabens
Muito bom, muito bom, estou tendo boas impressões de vc caloura(brincadeira), quer dizer Rafaela!!!
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